segunda-feira, 27 de março de 2023

O que exatamente significa o mercado de carbono?

O que exatamente significa o mercado de carbono?

O mercado de carbono é um sistema criado para incentivar a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) por meio da criação de um valor financeiro para o carbono emitido. Ele é baseado no princípio de que as empresas e os governos podem comprar e vender créditos de carbono, que representam uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa.

Esses créditos de carbono são gerados por projetos que reduzem as emissões de GEE, como a implantação de fontes de energia renovável ou a adoção de tecnologias de eficiência energética. Quando uma empresa ou governo adquire créditos de carbono, eles podem compensar suas próprias emissões de GEE ou vender os créditos para outras organizações que precisam compensar as suas emissões.

O mercado de carbono é uma ferramenta importante para ajudar a combater a mudança climática, incentivando a redução das emissões de GEE e promovendo investimentos em projetos de baixo carbono. Ele também ajuda a tornar as emissões de GEE uma preocupação financeira para as empresas e governos, incentivando-os a tomar medidas para reduzir suas emissões e adotar práticas mais sustentáveis.

Como foi a gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil?

A gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil, entre 2017 e 2021, foi marcada por polêmicas e críticas por parte de ambientalistas e organizações não-governamentais (ONGs) em relação à flexibilização das leis ambientais e ações consideradas prejudiciais ao meio ambiente.

Algumas das principais questões foram:

  1. Desmatamento na Amazônia: os índices de desmatamento na Amazônia aumentaram significativamente durante esse período, atingindo níveis recordes em 2019 e 2020. Além disso, a fiscalização ambiental foi reduzida e houve uma série de mudanças nas políticas e estruturas de governança relacionadas à proteção da floresta.
  2. Flexibilização do licenciamento ambiental: o governo federal propôs uma série de mudanças nas leis e regulamentações relacionadas ao licenciamento ambiental, com o objetivo de reduzir as exigências para a aprovação de projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico. Essas mudanças foram criticadas por ambientalistas e ONGs, que argumentaram que elas poderiam levar a impactos ambientais negativos.
  3. Redução da proteção de unidades de conservação: o governo federal também propôs mudanças nas leis que regulamentam as unidades de conservação, com o objetivo de reduzir o tamanho e o nível de proteção dessas áreas. Isso gerou preocupações sobre o impacto na biodiversidade e nas populações tradicionais que vivem nessas áreas.
  4. Retrocessos em políticas de mudanças climáticas: houve retrocessos em políticas de mudanças climáticas, incluindo a saída do Brasil do Acordo de Paris em 2019 e a redução de investimentos em energias renováveis e eficiência energética.

Em resumo, a gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil foi marcada por um enfraquecimento das políticas ambientais e de proteção da natureza, gerando preocupações sobre os impactos na biodiversidade e nas populações locais, além de riscos econômicos decorrentes do impacto na imagem do país perante a comunidade internacional.

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