sexta-feira, 31 de março de 2023

"Authoritarian, absolutist and threatening posture" by the president of the Central Bank, Roberto Campos Neto

Authoritarian, absolutist and threatening posture" by the president of the Central Bank, Roberto Campos Neto

Roberto Campos Neto is the current president of the Central Bank of Brazil, and his tenure has been marked by some controversial decisions and statements. Some critics have accused him of displaying an authoritarian and threatening attitude towards dissenting voices and of taking an absolutist approach to monetary policy.

For example, in 2020, Campos Neto was criticized for suggesting that the Central Bank could use artificial intelligence to monitor social media and detect potential threats to financial stability. Some observers saw this as a worrying encroachment on civil liberties and a possible violation of privacy.

Additionally, some have accused Campos Neto of being too focused on inflation targets at the expense of other economic goals, such as employment and growth. In particular, his decision to raise interest rates aggressively in 2021 to combat inflation has drawn criticism from some quarters, who argue that this approach could harm economic recovery and exacerbate social inequalities.

It is important to note that these are complex issues, and opinions on Campos Neto's performance and leadership style are likely to vary depending on one's political and economic views.

Postura autoritária, absolutista e ameaçadora" do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

Roberto Campos Neto é o atual presidente do Banco Central do Brasil, e sua gestão foi marcada por algumas decisões e declarações polêmicas. Alguns críticos o acusaram de exibir uma atitude autoritária e ameaçadora em relação a vozes dissidentes e de adotar uma abordagem absolutista da política monetária.

Por exemplo, em 2020, Campos Neto foi criticado por sugerir que o Banco Central poderia usar inteligência artificial para monitorar as mídias sociais e detectar possíveis ameaças à estabilidade financeira. Alguns observadores viram isso como uma invasão preocupante das liberdades civis e uma possível violação da privacidade.

Além disso, alguns acusaram Campos Neto de estar muito focado nas metas de inflação em detrimento de outras metas econômicas, como emprego e crescimento. Em particular, sua decisão de aumentar agressivamente as taxas de juros em 2021 para combater a inflação atraiu críticas de alguns setores, que argumentam que essa abordagem pode prejudicar a recuperação econômica e exacerbar as desigualdades sociais.

É importante observar que essas são questões complexas, e as opiniões sobre o desempenho e o estilo de liderança de Campos Neto podem variar de acordo com a visão política e econômica de cada um.

"The market will remain indifferent to our speeches and rebellious to our laws". (Roberto Campos Neto)

This statement suggests a level of pessimism about the ability of laws and political speeches to effectively shape or influence the behavior of the market. It implies that the market operates according to its own logic and interests, which may not align with those of political actors or policymakers.

It is worth noting that the relationship between markets and government policies is complex and multifaceted. While markets do tend to operate independently of political discourse and regulations to some extent, government policies can still have a significant impact on the behavior of the market. For example, changes to interest rates, tax policies, or regulations can all affect market activity and investor behavior.

Overall, while it is true that markets are often unpredictable and can be difficult to influence through policy measures alone, it is also true that governments have a range of tools at their disposal to try to shape and steer market behavior in the direction they desire.

"O mercado continuará indiferente aos nossos discursos e rebelde às nossas leis." (Roberto Campos)

Essa afirmação sugere um nível de pessimismo sobre a capacidade das leis e dos discursos políticos de efetivamente moldar ou influenciar o comportamento do mercado. Isso implica que o mercado opera de acordo com sua própria lógica e interesses, que podem não se alinhar com os dos atores políticos ou formuladores de políticas.

Vale ressaltar que a relação entre mercados e políticas governamentais é complexa e multifacetada. Embora os mercados tendam a operar independentemente do discurso político e dos regulamentos até certo ponto, as políticas governamentais ainda podem ter um impacto significativo no comportamento do mercado. Por exemplo, alterações nas taxas de juros, políticas fiscais ou regulamentações podem afetar a atividade do mercado e o comportamento do investidor.

Vale ressaltar que a relação entre mercados e políticas governamentais é complexa e multifacetada. Embora os mercados tendam a operar independentemente do discurso político e dos regulamentos até certo ponto, as políticas governamentais ainda podem ter um impacto significativo no comportamento do mercado. Por exemplo, alterações nas taxas de juros, políticas fiscais ou regulamentações podem afetar a atividade do mercado e o comportamento do investidor.

"O mercado continuará indiferente aos nossos discursos e rebelde às nossas leis." A frase, embora soe atual e progressista, foi dita por Roberto Campos, economista ultra neoliberal, privatista e ex-ministro do Planejamento de Castelo Branco (1964/1967), o primeiro ditador do regime implantado pelos militares (1964/1985), e consta do segundo volume do seu livro de memórias, “Lanterna na Popa”.

O que chamamos de mercado hoje eu creio que são as "crias" dos senhores de engenho da escravidão. Homens sem nenhum "pingo" de compaixão. O seu deus se chama dinheiro e aí reside a origem de todos os males.

segunda-feira, 27 de março de 2023

O que exatamente significa o mercado de carbono?

O que exatamente significa o mercado de carbono?

O mercado de carbono é um sistema criado para incentivar a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) por meio da criação de um valor financeiro para o carbono emitido. Ele é baseado no princípio de que as empresas e os governos podem comprar e vender créditos de carbono, que representam uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa.

Esses créditos de carbono são gerados por projetos que reduzem as emissões de GEE, como a implantação de fontes de energia renovável ou a adoção de tecnologias de eficiência energética. Quando uma empresa ou governo adquire créditos de carbono, eles podem compensar suas próprias emissões de GEE ou vender os créditos para outras organizações que precisam compensar as suas emissões.

O mercado de carbono é uma ferramenta importante para ajudar a combater a mudança climática, incentivando a redução das emissões de GEE e promovendo investimentos em projetos de baixo carbono. Ele também ajuda a tornar as emissões de GEE uma preocupação financeira para as empresas e governos, incentivando-os a tomar medidas para reduzir suas emissões e adotar práticas mais sustentáveis.

Como foi a gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil?

A gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil, entre 2017 e 2021, foi marcada por polêmicas e críticas por parte de ambientalistas e organizações não-governamentais (ONGs) em relação à flexibilização das leis ambientais e ações consideradas prejudiciais ao meio ambiente.

Algumas das principais questões foram:

  1. Desmatamento na Amazônia: os índices de desmatamento na Amazônia aumentaram significativamente durante esse período, atingindo níveis recordes em 2019 e 2020. Além disso, a fiscalização ambiental foi reduzida e houve uma série de mudanças nas políticas e estruturas de governança relacionadas à proteção da floresta.
  2. Flexibilização do licenciamento ambiental: o governo federal propôs uma série de mudanças nas leis e regulamentações relacionadas ao licenciamento ambiental, com o objetivo de reduzir as exigências para a aprovação de projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico. Essas mudanças foram criticadas por ambientalistas e ONGs, que argumentaram que elas poderiam levar a impactos ambientais negativos.
  3. Redução da proteção de unidades de conservação: o governo federal também propôs mudanças nas leis que regulamentam as unidades de conservação, com o objetivo de reduzir o tamanho e o nível de proteção dessas áreas. Isso gerou preocupações sobre o impacto na biodiversidade e nas populações tradicionais que vivem nessas áreas.
  4. Retrocessos em políticas de mudanças climáticas: houve retrocessos em políticas de mudanças climáticas, incluindo a saída do Brasil do Acordo de Paris em 2019 e a redução de investimentos em energias renováveis e eficiência energética.

Em resumo, a gestão ambiental nos últimos quatro anos no Brasil foi marcada por um enfraquecimento das políticas ambientais e de proteção da natureza, gerando preocupações sobre os impactos na biodiversidade e nas populações locais, além de riscos econômicos decorrentes do impacto na imagem do país perante a comunidade internacional.

domingo, 26 de março de 2023

Inflação

O que é inflação?

Inflação é um aumento geral e contínuo dos preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Isso significa que, com a inflação, a mesma quantidade de dinheiro pode comprar menos bens e serviços do que anteriormente.

A inflação pode ser causada por diversos fatores, incluindo o aumento da demanda por bens e serviços, o aumento dos custos de produção, a depreciação da moeda e a expansão monetária excessiva. A inflação pode ser medida por meio de índices de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que calculam a variação média de preços de uma cesta de produtos e serviços ao longo do tempo.

A inflação pode ter efeitos negativos sobre a economia, tais como redução do poder de compra da moeda, aumento dos custos de vida, redução do investimento, aumento das taxas de juros e redução do crescimento econômico. Por isso, a maioria dos governos e bancos centrais trabalham para manter a inflação sob controle, através de políticas econômicas, tais como controle da oferta de dinheiro, ajuste das taxas de juros e regulação do comércio.

Quais são os tipos de inflação?

Existem vários tipos de inflação, sendo os principais:

  1. Inflação de demanda: ocorre quando há um aumento na demanda por bens e serviços em uma economia que excede a capacidade de produção, levando a um aumento nos preços. Isso pode ser causado por uma melhoria na renda das famílias, expansão do crédito, aumento dos gastos públicos ou aumento das exportações.
  2. Inflação de custos: ocorre quando há um aumento nos custos de produção, como aumento dos preços das matérias-primas, aumento do custo da mão-de-obra ou aumento de impostos. Isso leva a um aumento nos preços finais dos bens e serviços.
  3. Inflação estrutural: ocorre quando há problemas estruturais na economia, como infraestrutura insuficiente, falta de competitividade, rigidez nos preços e salários ou burocracia excessiva. Esses problemas estruturais podem levar a uma inflação crônica e persistente.
  4. Inflação inercial: ocorre quando a inflação se torna parte da expectativa das pessoas, levando a aumentos de preços por parte dos produtores e dos próprios consumidores. Isso pode acontecer quando a inflação é alta por um longo período de tempo, criando um ciclo de inflação e aumento de preços.
  5. Inflação de hiperinflação: é um tipo extremo de inflação em que os preços aumentam de forma descontrolada e rápida, muitas vezes a taxas superiores a 50% ao mês. Isso pode ocorrer em períodos de instabilidade política, crise econômica ou quando há uma grande quantidade de moeda sendo produzida e injetada na economia.

Que tipo de inflação ocorreu no governo FHC?

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), ocorreu uma combinação de diferentes tipos de inflação. Inicialmente, o país enfrentava uma inflação elevada devido à chamada inflação inercial, decorrente de anos de políticas econômicas fracassadas e do histórico de indexação da economia.

Para combater essa inflação inercial, o governo FHC lançou o Plano Real em 1994, que instituiu o Real como nova moeda do país e estabilizou os preços por meio do controle da oferta de dinheiro, com o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No entanto, nos anos seguintes, o país passou por uma série de crises financeiras, como a crise do México em 1995, a crise da Ásia em 1997 e a crise russa em 1998, que resultaram em uma inflação de custos causada pelo aumento dos preços das importações e pelo enfraquecimento do Real frente ao dólar.

O governo adotou políticas para controlar a inflação, como o aumento das taxas de juros e a redução dos gastos públicos, mas essas medidas também causaram uma inflação de demanda, uma vez que a alta das taxas de juros reduziu o crédito e afetou negativamente a atividade econômica, reduzindo a oferta de bens e serviços e, consequentemente, aumentando os preços.

Assim, durante o governo FHC, ocorreu uma combinação de diferentes tipos de inflação, sendo a inflação inercial o principal desafio inicial e, posteriormente, enfrentando a inflação de custos e de demanda causadas por fatores externos e pela política econômica adotada pelo governo.

Qual o patamar das taxas de juros no governo FHC?

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), as taxas de juros no Brasil foram bastante elevadas em grande parte do período. O país enfrentava uma inflação elevada, e a política monetária era focada em controlar a inflação por meio do aumento das taxas de juros.

No início do governo, em 1995, a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia, estava em torno de 46% ao ano. Ao longo dos anos seguintes, as taxas de juros permaneceram elevadas, com picos de mais de 50% ao ano em alguns momentos, como em 1998, durante a crise russa.

A partir de 1999, com a implementação do regime de metas de inflação e o sucesso do Plano Real na estabilização da economia, as taxas de juros começaram a cair gradualmente. Em 2002, último ano do governo FHC, a taxa Selic encerrou o ano em 25% ao ano.

Em resumo, durante o governo FHC, as taxas de juros no Brasil foram elevadas, em grande parte devido à necessidade de controlar a inflação. As taxas de juros começaram a cair gradualmente a partir de 1999, com a implementação do regime de metas de inflação.

Qual seria a taxa de juros ideal após o governo Bolsonaro?

Não é possível determinar com precisão qual seria a taxa de juros ideal após o governo Bolsonaro, pois isso depende de diversos fatores econômicos e políticos que podem afetar a economia do país.

A taxa de juros ideal é aquela que permite equilibrar as metas de inflação com o crescimento econômico sustentável, considerando também outros fatores como o desemprego, o câmbio e o déficit fiscal. É importante que a taxa de juros seja suficientemente alta para controlar a inflação, mas não tão alta que prejudique o crescimento econômico e o emprego.

O Banco Central do Brasil é responsável por definir a taxa básica de juros da economia, que atualmente é a taxa Selic. A decisão sobre a taxa de juros é tomada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, com base em análises e projeções econômicas.

Ao longo do governo Bolsonaro, a taxa de juros já teve quedas significativas em relação ao patamar anterior, mas a definição da taxa ideal dependerá do contexto econômico e das políticas adotadas pelo governo em relação à inflação, ao crescimento econômico e ao controle fiscal.

Qual o impacto da política de Teto de Gastos sobre a inflação?

A política de Teto de Gastos, implementada no Brasil em 2016, tem como objetivo controlar as despesas públicas, limitando o crescimento das despesas primárias à inflação do ano anterior. Acredita-se que, ao limitar o crescimento das despesas do governo, a política de Teto de Gastos possa contribuir para a redução do déficit fiscal e a melhoria da saúde financeira do país.

Quanto ao impacto sobre a inflação, a política de Teto de Gastos pode ter efeitos tanto positivos quanto negativos. Por um lado, ao controlar o aumento das despesas do governo, a política pode reduzir a pressão sobre os preços, uma vez que o governo terá menos recursos para gastar e, consequentemente, menos dinheiro para injetar na economia.

Por outro lado, a política de Teto de Gastos pode ter um impacto negativo sobre a inflação caso leve a uma redução dos gastos públicos em áreas como saúde, educação e investimentos em infraestrutura, o que pode prejudicar o desenvolvimento econômico e social do país e, eventualmente, levar a pressões inflacionárias em algumas áreas.

De qualquer forma, é importante lembrar que a política de Teto de Gastos é apenas uma das muitas ferramentas disponíveis para controlar a inflação e promover o desenvolvimento econômico e social. Outras medidas, como a política monetária, a política fiscal e as reformas estruturais, também são importantes para o controle da inflação e para o desenvolvimento econômico e social do país.

O Orçamento Secreto do Governo Bolsonaro não foi uma forma de driblar o Teto de Gastos?

O chamado "Orçamento Secreto" é uma prática recente que foi identificada na execução do orçamento do governo federal brasileiro em 2020. O nome "Orçamento Secreto" é uma referência a um conjunto de emendas parlamentares que foram liberadas pelo governo federal para serem usadas em obras em diversos municípios, sem a devida transparência e acompanhamento pelos órgãos de controle.

Existem suspeitas de que o "Orçamento Secreto" possa ter sido uma forma de driblar o Teto de Gastos, uma vez que as emendas parlamentares são usadas para direcionar recursos para as bases eleitorais dos parlamentares. No entanto, é importante destacar que ainda não há conclusões definitivas sobre o assunto, uma vez que as investigações ainda estão em andamento.

O Teto de Gastos, por sua vez, foi criado com o objetivo de limitar o crescimento das despesas públicas à inflação do ano anterior. Com isso, o governo fica impedido de gastar mais do que o permitido pelo teto, o que pode gerar pressões inflacionárias e fiscais, além de comprometer a sustentabilidade das contas públicas no longo prazo.

Caso sejam comprovadas as suspeitas de que o "Orçamento Secreto" tenha sido uma forma de driblar o Teto de Gastos, isso representaria uma violação às normas fiscais e uma afronta à transparência e à responsabilidade fiscal, comprometendo a credibilidade do governo e das instituições.

O governo Bolsonaro adotou outras práticas que poderiam comprometer a credibilidade do seu governo?

O governo Bolsonaro tem enfrentado críticas e controvérsias em várias áreas desde o início do seu mandato. Algumas das práticas que têm sido apontadas como comprometedoras da credibilidade do governo incluem:

  • Posições e declarações controversas: O presidente Jair Bolsonaro é conhecido por suas declarações polêmicas e posturas controversas em diversas áreas, o que tem gerado críticas e desconforto em vários setores da sociedade. Essas posturas e declarações podem afetar a imagem do governo e comprometer a sua credibilidade.
  • Ações na área ambiental: O governo Bolsonaro tem sido criticado por suas políticas ambientais, que são consideradas por muitos como prejudiciais ao meio ambiente e à sustentabilidade. Isso inclui a redução de áreas de preservação ambiental, a flexibilização das normas de licenciamento ambiental e a redução do orçamento para ações de proteção ambiental.
  • Nomeações controversas: O governo Bolsonaro tem sido criticado por nomear pessoas para cargos importantes em áreas como a educação, a cultura e a saúde que não possuem experiência ou qualificação adequadas para as funções. Isso pode comprometer a efetividade das políticas públicas nessas áreas e gerar desconfiança em relação ao governo.
  • Ações na área da segurança pública: O governo Bolsonaro tem adotado uma postura dura em relação à segurança pública, o que tem gerado críticas por parte de organizações de direitos humanos e outras entidades. Isso inclui a liberação do porte de armas, a flexibilização das regras para a atuação policial e a construção de novos presídios.
  • Essas são apenas algumas das práticas que têm sido apontadas como comprometedoras da credibilidade do governo Bolsonaro. É importante destacar que a avaliação da credibilidade de um governo envolve diversos fatores, como a efetividade das políticas públicas, a transparência, a responsabilidade fiscal, a ética e a integridade das autoridades.

    sábado, 18 de março de 2023

    O que é moeda fiduciária?

    O que é moeda fiduciária?

    Moeda fiduciária é um tipo de dinheiro que não possui valor intrínseco, ou seja, seu valor não é determinado pelo valor de um material como ouro ou prata, mas sim pela confiança (ou fé, daí o termo "fiduciário") que as pessoas têm no governo que a emitiu. A maioria das moedas utilizadas atualmente em todo o mundo é moeda fiduciária, incluindo o dólar americano, o euro, o iene japonês e muitas outras.

    A moeda fiduciária é emitida pelo governo de um país e tem curso legal, ou seja, é aceita como meio de pagamento por lei. Ela é utilizada para comprar bens e serviços e é aceita como pagamento de dívidas. O governo é responsável por controlar a oferta de moeda em circulação e gerenciar a política monetária do país, incluindo a taxa de juros e a inflação.

    Uma das principais vantagens da moeda fiduciária é a flexibilidade em sua emissão, o que permite que o governo possa imprimir mais dinheiro em caso de necessidade, como em períodos de recessão econômica. No entanto, isso também pode levar a problemas como a inflação, que ocorre quando há muita moeda em circulação em relação à demanda por bens e serviços.

    Em resumo, a moeda fiduciária é um tipo de dinheiro emitido pelo governo e sua aceitação é baseada na confiança das pessoas em sua estabilidade e valor.

    O que é alienação fiduciária?

    Alienação fiduciária é um processo legal no qual um bem é dado em garantia de uma dívida, transferindo a propriedade do bem ao credor como garantia de pagamento da dívida. Esse processo é comumente utilizado em operações financeiras, como a compra de carros e imóveis, em que o bem adquirido é dado em garantia ao credor até que a dívida seja completamente quitada.

    Na alienação fiduciária, o devedor (ou comprador) mantém a posse e o uso do bem enquanto estiver pagando a dívida, mas o credor (ou vendedor) detém a propriedade legal do bem até que a dívida seja paga integralmente. Se o devedor não cumprir com suas obrigações de pagamento, o credor tem o direito de retomar a posse do bem para quitar a dívida ou vendê-lo para recuperar o valor devido.

    No Brasil, a alienação fiduciária é regulamentada pela Lei nº 9.514/1997, que estabelece as regras para a alienação fiduciária de imóveis. Além disso, o Código Civil brasileiro também prevê a possibilidade de alienação fiduciária de outros bens, como veículos e equipamentos.

    A alienação fiduciária é uma forma de garantia que oferece maior segurança ao credor, pois permite a recuperação do valor emprestado em caso de inadimplência do devedor. Para o devedor, a alienação fiduciária pode ser uma forma de obter crédito com juros mais baixos, já que o bem dado em garantia reduz o risco de crédito para o credor.

    Itaipu deve contribuir com o desenvolvimento de Brasil e Paraguai

    Itaipu deve contribuir com o desenvolvimento de Brasil e Paraguai


    Lula defende a função social e o desenvolvimento da empresa e prega maior integração da América do Sul, disse Lula ao participar da posse de Enio Verri como novo diretor-geral da empresa.

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    Lula sempre defendeu a função social de Itaipu e a importância da usina para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai. A usina hidrelétrica de Itaipu, que está localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, deve contribuir para o desenvolvimento desses dois países.

    Itaipu é uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo e gera uma grande quantidade de energia elétrica que é utilizada tanto no Brasil quanto no Paraguai. Além disso, a usina também é responsável pela geração de empregos diretos e indiretos, o que ajuda a impulsionar a economia das regiões em que está localizada.

    Além disso, Itaipu é uma importante fonte de receita para o Paraguai, já que o país recebe uma parte significativa da energia gerada pela usina e também é beneficiado pela venda de excedentes de energia elétrica para outros países da região. Essa receita é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país.

    No Brasil, a energia gerada por Itaipu é utilizada para abastecer uma grande parte do país, o que é fundamental para garantir o desenvolvimento econômico e social de diversas regiões.

    Portanto, é importante que os governos do Brasil e do Paraguai continuem a investir em Itaipu e em outros projetos que possam contribuir para o desenvolvimento desses dois países e de toda a região.

    Durante seu governo, Lula investiu em diversos projetos sociais e de infraestrutura na região, visando garantir que a população local também pudesse se beneficiar dos recursos gerados por Itaipu. Ele defendia que a usina não deveria ser apenas uma fonte de energia elétrica, mas sim um instrumento para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

    Lula também defendeu a ampliação do uso da energia gerada por Itaipu no Brasil, especialmente em regiões mais carentes e afastadas dos grandes centros urbanos. Ele acreditava que a energia elétrica poderia ser uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico em todo o país.

    Portanto, para Lula, a função social de Itaipu é fundamental e deve ser valorizada e ampliada pelos governos do Brasil e do Paraguai.

    Veja o que disse Lula na posse do novo diretor-geral brasileiro, Enio Verri

    “O Ênio assume a Itaipu Binacional no lado brasileiro com a responsabilidade de colher resultados não só para a empresa. Aqui, ele é um representante do Brasil e precisa ajudar o governo a resolver os problemas do povo brasileiro”

    “Itaipu precisa voltar a ser a empresa extraordinária que sempre foi, precisa ter em conta que deve contribuir com o desenvolvimento tanto do Brasil quanto do Paraguai. Não apenas vendendo energia, mas compartilhando o que recebe com a sociedade, para que a sociedade receba os benefícios que tem que receber”

    "[Itaipu] “Provou que é possível a gente fazer acordos binacionais e estabelecer uma relação em que os dois povos, os dois países ganhem”

    “Está provado que, juntos, nós temos força para negociar. Separados, nós somos muito frágeis”

    “O Brasil, como irmão maior da América do Sul, deve ter a responsabilidade de fazer com que os outros países cresçam junto conosco, para que a gente possa viver num continente de paz e nunca mais repita o gesto ignorante de uma guerra, como já ocorreu entre Brasil e Paraguai.”

    Veja o que disse o novo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, em seu discurso

    “A Itaipu voltará a colaborar ativamente com o governo federal para fortalecer as políticas sociais de inclusão e combate a toda forma de desigualdade”.

    “O esforço para erguer essa obra e pagar a imensa dívida de sua construção foram assumidos por todos os consumidores. Me parece justo que seus benefícios também sejam estendidos”.

    “A Itaipu não é uma mera geradora de energia. É muito mais. É, antes de tudo, um exemplo de projeto bilateral de reconciliação, cooperação e integração”

    Conversas entre Lula e Mario Abdo Benítez


    Qual o significado da palavra itaipu?

    A palavra "Itaipu" tem origem na língua guarani, que é uma língua indígena falada em diversos países da América do Sul, incluindo o Brasil e o Paraguai.

    Na língua guarani, "ita" significa pedra e "y" significa água, portanto "Itaipu" pode ser traduzido como "pedra na água", ou "pedra que canta". Essa é uma referência ao local onde a usina hidrelétrica foi construída, que é uma área de cânions e cachoeiras formadas pelo Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

    Itaipu é uma obra de engenharia impressionante que transformou o Rio Paraná em uma importante fonte de energia elétrica para os dois países, e se tornou um marco da cooperação entre o Brasil e o Paraguai.

    A sétima maravilha da construção civil

    A expressão "a sétima maravilha da construção civil" é frequentemente usada para se referir à Usina Hidrelétrica de Itaipu, que é considerada uma das maiores obras de engenharia do mundo.

    A construção de Itaipu envolveu o trabalho de milhares de pessoas ao longo de vários anos e exigiu a utilização de tecnologias avançadas e materiais de alta resistência para suportar a enorme pressão da água do Rio Paraná.

    A usina é capaz de gerar uma quantidade impressionante de energia elétrica, que é suficiente para atender às necessidades de milhões de pessoas no Brasil e no Paraguai. Além disso, Itaipu é também um símbolo de cooperação entre os dois países, já que foi construída em parceria e é administrada por uma binacional.

    Por todos esses motivos, Itaipu é frequentemente considerada uma das maiores realizações da construção civil da história e é muitas vezes mencionada como uma das sete maravilhas desse campo de atuação.